Carlos Alberto Bencker trabalha com muito afinco precisamente essa idéia da gestão acompanhada e fiscalizada, corolário da democratização do capital, que está à raiz da própria ratio essendi dessa sociedade. E levanta algumas questões novas e interessantíssimas, inclusive de natureza metajurídico, ligadas ao problema de predominância despótica da maioria controladora - que, em regra, é maioria em termos de capital, mas não de sócios. A obra presente é exemplo excelente de ponto de equilíbrio entre a inquietação dos inovadores e a segurança dos que têm os pés plantados na realidade concreta da convivência humana.