A ordem econômica neoliberal despontou no Brasil nas últimas décadas como uma chama de esperança para os problemas sociais do País.
Por esta narrativa, os Direitos Trabalhistas e a Justiça do Trabalho são vistos como empecilhos ao bom funcionamento das empresas, representando entrave ao desenvolvimento empresarial e consequentemente econômico.
Esta ordem, que busca a desregulamentação laboral, precariza as relações de trabalho e o resultado tem sido catastrófico nos últimos anos.
Neste trabalho, o autor investiga os movimentos que levaram a guerras de narrativas políticas, o abismo social criado por uma nova e perigosa categoria, o precariado, e chega ao resultado de uma necessária refundação de valores laborais através de um enfoque crítico de tutelas das relações laborais, destacando o papel do Processo do Trabalho como elemento vital de promoção da justiça social.
Por fim, ainda dentro do processo do trabalho, o autor investiga os movimentos de um dos principais problemas enfrentados pela jurisdição trabalhista: os gargalos de execução.