Para Schelle, o passeio, longe de ser uma atividade puramente física, constitui uma promessa de prazer sempre renovada. Pela ação do corpo põe em movimento os mecanismos do espírito, engendrando uma verdadeira necessidade intelectual. Por essa razão é preciso ser culto para usufruir do passeio, elevando-o à categoria de um processo, intelectual, mas sem fadiga nem coerção. Neste pequeno tratado, escrito em 1802, ele mostra como aproveitar bem esse delicado exercício estético que é o passeio bem-sucedido.