“Não é porque a ansiedade gera a impressão de um futuro terrível a nível mental que ela não tem um impacto muito real. [...] Hoje em dia, não subestimo uma 'ansiedadezinha'. Ela é capaz de dizimar a saúde mental e física, a vontade de encarar a vida e até mesmo a conexão com a realidade” – Taryana Rocha, psicanalista.
AS PESSOAS, DE FATO, ESTÃO FICANDO MAIS ANSIOSAS OU ESTAMOS APENAS DIANTE DE UM AUMENTO DO NÚMERO DE DIAGNÓSTICOS DEVIDO A UMA MAIOR PROCURA POR TRATAMENTOS QUE ENVOLVAM A SAÚDE MENTAL? OU AINDA: TRATA-SE DE UMA EPIDEMIA, ESPECIALMENTE ENTRE OS JOVENS?
O termo ansiedade, enquanto transtorno, se fez tão presente nos últimos anos que acabou resumindo-se, muitas vezes, a um mero um adjetivo. Mas, não, ser diagnosticado com ansiedade não é a mesma coisa que sentir, eventualmente, uma angústia diante de algo novo, por exemplo. Tampouco trata-se de um transtorno que deve ser minimizado, julgado ou diminuído a mera 'frescura'.