Nesta segunda edição, realizamos algumas mudanças para atualizar a jurisprudência relativamente a alguns temas controvertidos abordados no livro e acrescentar referências a textos mais recentes sobre cooperação judiciária nacional.
Além disso, apresentamos ao leitor algumas boas práticas cooperativas em matéria de recuperação judicial, com o intuito de demonstrar o desenvolvimento do tema na realidade dos Tribunais brasileiros.
Ainda durante a elaboração da dissertação e após a publicação da primeira edição do livro, tive a oportunidade de palestrar em diversos eventos acadêmicos pelo Brasil sobre cooperação judiciária nacional, apresentando as minhas ideias sobre a necessidade de ampliação do diálogo entre o juízo da recuperação judicial e os demais juízos que estejam lidando com questões relacionadas ao devedor e ao estado de crise.
Posso afirmar que é muito gratificante assistir à receptividade do tema e ao seu desenvolvimento prático, o que revela um louvável engajamento dos tribunais e dos magistrados em ampliar a comunicação entre os órgãos julgadores e, em última análise, alça o consenso jurisdicional ao posto de melhor caminho para resolução de conflitos sobre competência.
Minha expectativa em relação a esse livro segue a mesma: espero que as suas ideias sigam contribuindo para o desenvolvimento doutrinário, jurisprudencial e prático da cooperação judiciária em matéria de recuperação judicial.
A Autora