Há dois fatos da vida que perturbam praticamente todas as pessoas, e com os quais quase todo o mundo tem enorme dificuldade de lidar. Um deles é a inexorabilidade da morte; o outro, a inevitabilidade da dor. Por isso, é mais fácil aceitá-la como desdita em vez de bênção.
Fugimos da dor de todas as maneiras possíveis. Viver num mundo imune a ela, portanto, parece ser o lugar perfeito para a civilização ocidental, acostumada a gastar boa parte de seu orçamento em remédios para aliviar todo tipo de dor.