John Flory não esconde sua impaciência para com a vida de madeireiro na Birmânia (atual Mianmar) dos anos 1920, quando o remoto país asiático era uma colônia britânica. No clube de brancos racistas e bêbados que freqüenta, Flory é considerado um bolchevique por ser amigo dos negros, isto é, os nativos do lugar.
Expressar-se livremente é impensável, diz Flory, sobre a miserável existência na colônia. Você é livre para virar um bêbado, ocioso, covarde, maledicente, fornicador; mas não é livre para pensar por si mesmo. Apesar de não esconder sua estreita amizade com o médico local,um indiano honesto e dedicado, Flory demonstra relutância em defendê-lo abertamente, junto aos membros do clube europeu, contra as calúnias de U Po Kyin,magistrado nativo corrupto e ambicioso.