Este livro pretende contribuir à teoria da democracia e iluminar tanto o Direito quanto a Política. Confronta-se criticamente interpretações da filosofia prática em Kant, que estariam marcadas por reducionismos que se manifestam, sobretudo, com a acusação de que Kant é um representante do absolutismo esclarecido ou um representante do caráter representativo da democracia, ou mesmo como antípoda rigoroso a qualquer resistência à injustiça cometida pelo Estado. Partido da leitura pragmática do pensamento transcendental, Ingeborg Maus apresenta uma concretização da forma de filosofar que decorre da dicotomia moderna entre teoria e mundo como característica básica do quadro teórico típico da filosofia moderna.