Sob a ótica da crise da democracia, Beatriz Cunha defende que a educação pode servir como instrumento para promoção de uma cultura democrática. Além de apresentar as razões políticas, institucionais, culturais e filosóficas para tanto, a autora vai além e demonstra que, no Brasil, essa não é apenas uma opção política; é um dever constitucional. Beatriz Cunha expõe como a Constituição de 1988 não adotou um modelo reducionista de educação, mas pretendeu que as escolas formem cidadãos emancipados e comprometidos com os valores democráticos. Com base em um resgate histórico de políticas públicas semelhantes já adotadas no país, a autora apresenta propostas institucionais e curriculares para a implementação da educação para a democracia no Brasil.