O livro trata de examinar se a noção de filosofia cristã tem sentido, e se a filosofia medieval, considerada em seus representantes mais conceituados, não seria precisamente sua expressão histórica mais adequada. O espírito da filosofia medieval, tal como o entendemos aqui, é portanto o espírito cristão, que penetra a tradição grega, trabalhando-a por dentro e fazendo-a produzir uma visão do mundo, uma Weltanschauung especificamente cristã.