A metáfora do estigma à luz da antropologia social. Por meio de estudos clínicos , Erving Goffman reexamina os conceitos de estigma e identidade social, o alinhamento grupal, o eu e o outro, o controle da informação, os desvios e o comportamento desviante.O conceito de estigma, entre os gregos, era empregado como indicativo de uma degenerescência: os estigmas do mal, da loucura, da doença. Na Antiguidade Clássica, o estigma procurava tornar visível qualquer coisa de extraordinário, mau, sobre o status de quem o apresentasse. Na Era Cristã, dois níveis foram acrescentados: o primeiro, de natureza sagrada, era sinal corporal de graça divina; o outro, uma alusão médica de distúrbio físico. Assim, o estigmatizado se tornou o protótipo do banido social, banido por exclusiva culpa sua. Mas quem é, verdadeiramente, o marginal: o estigmatizado que a sociedade marginaliza ou a própria sociedade?Estigma - Notas sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada aborda todos os aspectos da situação da pessoa estigmatizada, dos que integram a “comunidade dos estigmatizados”, sob a ótica da antropologia social.
Editora | EDITORA LTC |
Edição | 4º |
Ano da Edição | 1988 |
Autor | GOFFMAN, ERVING |
EAN13 | 9788521612551 |
ISBN | 9788521612551 |
Páginas | 160 |