Na constante convivência com estudantes de direito, bacharéis não habilitados, advogados egressos das faculdades e os que buscam aperfeiçoamento, temos notado uma carência muito acentuada em produzir uma peça processual dentro das formalidades exigidas. É um verdadeiro desafio. Não me refiro somente à falta de domínio das regras gramaticais, mas principalmente às deficiências quanto ao raciocínio lógico, à clareza na exposição de ideias e à conciliação coerente da linguística com os conhecimentos técnico-jurídicos. Por essa razão, justificam-se os altos índices de reprovações nos exames de ordem e nos concursos.