Adriana Fóz tem propriedade para falar sobre frustração. Aos 32 anos, no auge de sua vida pessoal e profissional, ela sofreu um AVC e precisou de cinco anos para voltar a realizar plenamente atividades simples, como falar e andar. É fácil imaginar quantas frustrações Adriana precisou enfrentar. Mas, ao contrário do que você possa pensar, ela nunca desistiu, e desenvolveu ferramentas para alcançar a superação. Após sua recuperação, mergulhou de cabeça no estudo do funcionamento do cérebro e desenvolveu o conceito da Plasticidade Emocional, que é a capacidade de reconfigurar nossas emoções para enfrentar adversidades. Adriana entendeu a teoria por trás daquilo que havia vivido na prática: as competências emocionais (perseverança, empatia, intuição, resiliência, gentileza, generosidade, paciência, otimismo, fé, criatividade, foco, coragem, perdão e gratidão) são imprescindíveis na hora de encarar uma frustração e diminuir seu impacto negativo. Ela comprovou, por exemplo, que a criatividade pode nos ajudar a encontrar novos caminhos para resolver algo que não está dando certo e causando o sentimento de frustração; a fé pode nos manter firmes no propósito ao nos dar a certeza de que algo melhor está por vir; a generosidade conosco nos deixa menos chateados quando não alcançamos algo em que colocamos nossos esforços.