“O Homem que Caiu na Terra” tornou-se um verdadeiro clássico da literatura e uma das mais refinadas, sutis e delicadas ficções científicas já escritas. Publicado originalmente em 1963, ganhou reconhecimento em todo o planeta com a adaptação para o cinema dirigida por Nicolas Roeg em 1976. O filme também marcou a estreia de David Bowie no cinema encarnando o protagonista alienígena — para quem o papel parece ter sido especialmente pensado (o que não foi o caso): um ser andrógino, impúbere, alto para os padrões terráqueos, delicado, magro, polido e que tenta se adaptar à vida terrestre para sobreviver entre os humanos. Thomas Jerome Newton veio de Anthea para a Terra em uma missão desesperada para salvar os poucos habitantes que ficaram em seu longínquo e desconhecido planeta. Para isso, precisa construir aqui uma nave que possa trazer os trezentos de sua espécie que ainda vivem lá, onde a água acabou e os recursos são cada vez mais escassos. Com conhecimento e inteligência muito superior aos humanos, Newton logo se torna um empresário bem-sucedido do ramo de patentes tecnológicas e descobre também a solidão, o desespero e o álcool — criando uma delicada parábola sobre as mudanças que estavam ocorrendo entre os anos 1950, com o início da Guerra Fria. Walter Tevis (1928–1984) nasceu em São Francisco, Califórnia. Foi professor de literatura na Universidade de Ohio e autor de romances e contos traduzidos em pelo menos 18 idiomas. Três dos seis romances que escreveu foram adaptados
Editora | EDITORA DARKSIDE BOOKS |
Edição | 1ª |
Ano da Edição | 2016 |
Autor | TEVIS, WALTER |
EAN13 | 9788594540058 |
ISBN | 9788594540058 |
Páginas | 224 |