'''Quando Sinésio decidiu retornar com a família para sua cidade natal não imaginou que o retorno seria também no tempo. Das experiências de sua infância, desde que presenciou a irmã ser violentada por Toninho da Urca, guardava sempre a necessidade do silêncio, o retrato da sua condição de homem simples, que sofre quieto para garantir o sustento da família.
Agora, Sinésio é o homem de confiança do algoz de outrora, em uma trama complexa que envolve a subserviência do pobre frente ao rico, de relações de poder intrincadas e paixões avassaladoras.
Mas quem apanha nunca se esquece.
Quem sofre guarda. É a só arma dos oprimidos.'''
