O princípio da obrigatoriedade que norteia a ação penal de iniciativa pública vem sofrendo sucessivas mitigações no direito processual penal brasileiro, sendo que ainda existe um hiato legislativo claro entre o momento processual assaz delicado que norteia o final do inquérito policial (ou caderno investigatório) e o início, ou não, do processo penal.
Se ao lançar a primeira edição deste livro já se defendia uma relativização do princípio da obrigatoriedade, agora há maior razão para reafirmar aquilo que se sustentava. Sucessivas legislações modificaram o Código de Processo Penal, bem como novas legislações esparsas trouxeram maior espaço para a atuação dos operadores do direito, especialmente ao Ministério Público.
Por isso a necessidade de uma nova edição, revisitando a legislação nova que modificou o direito processual penal brasileiro e seu impacto no princípio da obrigatoriedade. E isso só foi possível graças à dedicação e à qualidade acadêmica de Bianca Georgia Cruz Arenhart, que se junta nesta obra como coautora. O subtítulo do livro também é alterado, para desde logo reconhecer que o princípio regente já não é mais o da obrigatoriedade da ação penal, mas uma obrigatoriedade relativa, vez que o inquérito policial é peça informativa para o oferecimento da denúncia, mas há diversas possibilidades para o arquivamento deste, ainda que presentes indícios de autoria e prova da materialidade.
Editora | EDITORA JURUA |
Edição | 2ª |
Ano da Edição | 2019 |
Autor | GEBRAN NETO, JOAO PEDRO; ARENHART, BIANCA GEORGIA CRUZ |
EAN13 | 9788536289564 |
ISBN | 9788536289564 |
Páginas | 102 |