Na esteira da crise permanente da República de Weimar, o nacional-socialismo, em 1933, chegou ao poder com Adolf Hitler à frente, impondo-se o despotismo mais selvagem da história política mundial. Antissemitismo, estrangulamento das instituições liberais, ojeriza à democracia liberal, extermínio do pluralismo, oportunidade para a emergência dos mais brutos instintos individuais e coletivos, desrespeito à soberania dos países limítrofes e, enfim, o totalitarismo, o segundo conflito mundial... Só a partir de 1945, agora sob a ocupação estrangeira, o Estado de Direito foi restabelecido, arquitetando-se um sistema político moldado fundamentalmente na vontade norteamericana. De todo o modo, a República e a Constituição de Weimar sobrevivem no mundo das ideias e das instituições políticas como o paradigma do que convém ser seguido e do que convém não ser seguido, quando se busca a optima republica.