Imersa no cotidiano que escolheu, marcado por morte e sofrimento, a médica paliativista Ana Claudia Quintana Arantes fez da poesia a sua estratégia para não sucumbir.
Seus versos percorrem correntezas profundas antes de chegar ao papel que os acolhe. Já confortaram pacientes e embalaram amores. Comoveram céticos e até ilustraram pesquisas.
Neste livro, a poesia se entremeia a uma prosa que, de certa maneira, também é poesia. Em textos curtos nos quais resgata memórias, sonhos e lembranças, Ana Claudia prepara o espírito dos leitores para os versos que virão, numa conversa sobre a vida que transborda em todos os cantos.