“Não Queria Perder Meu Latim”, do Professor Antonio Bento Betioli, tradutor público do idioma latino, tem uma história. É o fruto das suas reminiscências relativas aos longos anos de estudo da língua latina no seminário de Aparecida e à sua prática nos estudos superiores da Filosofia Escolástica, em Tietê, uma vez que os manuais eram todos redigidos na língua de Cícero. Tudo ali respirava latim. Viveu duas fases, a do “latim estudado” e a do “latim vivido”.
Há uma particularidade que deve ser ressaltada. As palavras latinas serão sempre ou paroxítonas ou proparoxítonas, não havendo palavra oxítona. Prevalece, para isso, o acento de “quantidade” ou “duração”, sem que isso signifique a existência em latim de acento gráfico. No entanto, os dicionários e os livros didáticos, por causa da métrica e para que os alunos se habituem a ler as palavras com a acentuação devida, usam de dois sinais: o “bráquia” e o “macro”. Aquele indica a sílaba breve; e este, a sílaba longa.
Quando a penúltima sílaba é longa, o acento recai regularmente sobre ela (delere, audire, auditum). Quando, porém, a penúltima sílaba é breve, apesar do acento gráfico recair sobre ela, às vezes o acento tônico recai sobre a antepenúltima (tabula, legere, angulus, audiemini, etc.), havendo, então, necessidade de “recuá-lo”. Isso pode dar azo a muitos erros de pronúncia, apesar de se consultar um bom dicionário.
Foi em vista disso e para facilitar a descoberta da pronúncia correta que o autor substituiu os acen
Editora | EDITORA LTR |
Edição | 1° |
Ano da Edição | 2018 |
Autor | BETIOLI, ANTONIO BENTO |
EAN13 | 9788536194196 |
ISBN | 9788536194196 |
Páginas | 192 |