O que acontece quando um dos Poderes mais tradicionais do Estado encontra a tecnologia mais disruptiva do nosso tempo?
Esta é a pergunta que atravessa Organizando o Futuro, uma obra que sugere mais do que compreender a inteligência artificial: propõe pensar o Judiciário como ator ativo na construção de um tempo novo.
Escrito com linguagem acessível, sem perder profundidade, o livro entrelaça reflexões teóricas com experiências concretas — de centros internacionais de pesquisa e dos laboratórios de inovação de tribunais brasileiros, que começam a florescer. Os capítulos transitam entre a história das revoluções tecnológicas, os limites éticos e técnicos da IA e os desafios institucionais de construir um Judiciário mais eficiente e, ao mesmo tempo, mais humano.
Aqui não há promessas mágicas de soluções automatizadas, tampouco fetichização do digital. Há um chamado realista, crítico e esperançoso: o de que as tecnologias emergentes podem ser aliadas do sistema de justiça — mas apenas se forem guiadas por decisões humanas conscientes, responsáveis e comprometidas com a democracia.
Este é um livro para quem acredita nas promessas da justiça, mas também para quem acredita que inovação e Direito não precisam andar por caminhos opostos. Porque, como nos ensina a história, o impacto de uma revolução não está na tecnologia em si, mas em como decidimos usá-la.