A percepção da finitude relacional é progressivamente mais evidente.O casamento, outrorA concebido como indissolúvel, hoje é ressignificado como transitório. O way of life, contaminado por um padrão de comportamento onde trocas são mais buscadas do que reparos, levou a sociedade do fast food a implementar o fast love. Os casamentos são, muitas das vezes, efêmeros, e o divórcio, uma realidade social.Além disso, a consciência de exercício de autonomia nas relações familiares trouxe aos nubentes um maior desejo de autodeterminação.Noivos não desejam um “casamento por adesão”, com regras iguais para todos os casais, transformando o matrimônio em uma espécie de camisa unissex e de tamanho único.Casais são diferentes. Têm necessidades diversas e desejos plurais. Demandam autorregramento relacional próprio e específico, feito sob medida (customizado), na busca de um projeto familiar singular.Neste cenário, cresce o debate sobre os limites do pacto antenupcial e a sua vocação para regrar além do patrimônio, verberando também sobre questões pessoais e procedimentais. Operadores do Direito são instados a pensar sobre os limites do pacto antenupcial e quais são as fronteiras de ordem pública limitadoras da autonomia.
Editora | EDITORA JUSPODIVM II |
Edição | 3° |
Ano da Edição | 2025 |
Autor | FIGUEIREDO, LUCIANO |
EAN13 | 9788544256329 |
ISBN | 9788544256329 |
Páginas | 368 |