Obra de síntese, Para uma ontologia do ser social é a mais complexa sistematização filosófica de seu tempo. Considerada o ápice intelectual do filósofo húngaro György Lukács, um dos maiores expoentes do pensamento humanista do século XX, a Ontologia (como se tornou conhecida), concebida no curso dos anos 1960, significa o salto da ontologia intuída à ontologia filosoficamente fundamentada nas categorias mais essenciais que regem a vida do ser social, bem como nas estruturas da vida cotidiana dos homens.
O segundo volume de um dos projetos editoriais centrais da Boitempo, acalentado por mais de uma década, finalmente chega às livrarias brasileiras, com prefácio de Guido Oldrini, orelha de Ricardo Antunes e tradução direta do alemão por Nélio Schneider, com colaboração de Ivo Tonet e Ronaldo Vielmi Fortes. O texto contou também com uma minuciosa revisão da tradução por Nélio Schneider e revisão técnica de Ronaldo Vielmi Fortes.
Pouco depois de terminar sua Estética, Lukács deu início à realização de um projeto de longo prazo: escrever uma Ética sistemática, que seria o somatório de todas as suas obras. Produziu um esboço sem dificuldades. Dois meses depois, no entanto, reclamava que sua Ética avançava muito lentamente, pois parecia necessário primeiro escrever uma grande parte introdutória sobre a ontologia do ser social. Essa “parte introdutória” acabou se tornando uma obra gigantesca, de cerca de 2 mil páginas, intitulada Para uma ontologia do ser social. Esta, por sua
Editora | EDITORA BOITEMPO |
Edição | 1° |
Ano da Edição | 2013 |
Autor | LUKACS, GYORGY |
EAN13 | 9788575593523 |
ISBN | 9788575593523 |
Páginas | 856 |