Os códigos e leis da atualidade foram forjados sobre a premissa de que a humanidade está no centro do mundo; de que o homem é o único senhor de todas as coisas e todos os seres vivos. Nessa realidade, os animais foram postos sob o seu jugo e domínio irrestrito. Desde que Darwin revelou para o mundo uma então chocante realidade – sim, nós viemos de um ancestral símio! – os princípios filosóficos do antropocentrismo sobre o qual se ergueram essas legislações começaram, então, a ruir. E os animais, que nós sempre pensamos como objetivos de uso e consumo humano, como sofás, mesas e cadeiras? E os seres, que nós descobrimos serem tão parecidos conosco que os chamamos de “primos” ou humanlike, como gorilas e chimpanzés? Eles ainda são bens móveis, nas palavras fora de moda do direito posto? Os antigos tabus da irracionalidade e do instinto pavloviano foram dinamitados por etólogos e cientistas que deixaram de enxergar os não-humanos apenas como os seres mecanicamente animados de Descartes.
Editora | EDITORA DEL REY |
Edição | 1ª |
Ano da Edição | 2012 |
Autor | MIGLIORE, ALFREDO DOMINGUES BARBOSA |
EAN13 | 9788538402138 |
ISBN | 8538402138 |
Páginas | 434 |