Repisando a trilha clássica de aproximação ao Direito, nesta Propedêutica Jurídica, os autores repropõem o método realista para pensar o Direito ou, talvez, para aprender a aprendê-lo e aprender a pensá-lo. Um estar de novo do pensamento jurídico tradicional, com sua persistente atualidade, está a exigir que se retome e guarde a coisa justa (ou na expressão consagrada entre os romanos: id quod iustum est.) seus demais possíveis conceitos (lei, direito subjetivo, ciência jurídica etc.) são somente analogados secundários que, por importantes se estimem, demandam sempre referência subalterna àquele prius significativo: antes de tudo, o Direito é o justo.