A publicação que o leitor encontra em mãos nasceu da inquietação de uma pesquisa de doutorado sobre esse assunto. Ao longo dela, o Brasil acedeu à Convenção de Budapeste, bem como foi criado um anteprojeto de lei para regulação da proteção de dados pessoais nas investigações e processos criminais. Todavia, apesar desses passos, ainda haverá muito o que fazer. Antes de qualquer ação, é necessário compreender o problema. O que o autor nos oferece é uma análise muito atual e abrangente do assunto.
A leitura da pesquisa produzida pelo autor é necessária para todos aqueles que laboram nestas duas áreas – Direito e Processo Penal e proteção de dados pessoais.
Alexandre Veronese
O autor explora, com maestria, originalidade e técnica, um tema ainda em construção e que se projeta no cenário mundial, no qual as agências estatais de persecução penal deverão se especializar, de sorte a que se promova, na investigação e no processo, uma qualidade epistêmica da prova compatível com os avanços tecnológicos do que nós entendemos como “era digital”.
Que o livro contribua para o aperfeiçoamento técnico de nossa justiça!
Rogerio Schietti Cruz