Apesar de serem elencados pela doutrina e pela jurisprudência diversos tipos de documentos, o tratamento das formas de utilização
de cada um deles é ainda pouco explorado. Nem sempre, com efeito, resta suficientemente claro o que há de comum e o que há de diferente nos diversos tipos de provas incluídos na ampla categoria dos documentos.
Algumas características destacadas antigamente, como a imutabilidade ou a perenidade, por exemplo, já não são comuns a todos os tipos de documentos. O fato de um documento ser assinado ou não tampouco é, atualmente, um fator determinante para que se possa buscar sua autoria. Aliás, mesmo o reconhecimento indubitável da autoria, antigamente tão valorizado, não é capaz, hoje em dia, de garantir, em alguns casos, coisa alguma sobre a qualidade das informações contidas no documento.
Sem fazer diferenciações claras, os ordenamentos jurídicos acabam tratando a prova documental como uma espécie de prova “padrão ouro”, objetiva, mascarando impressões e interpretações altamente subjetivas, configurando-se uma suposta desnecessidade de análise de outras provas quando diante da prova documental.
O presente trabalho pretende, portanto, em primeiro lugar, buscar maneiras de, efetivamente, diferenciar os documentos entre si, ressaltando o que há de comum e o que há de diferente em cada tipo.
Editora | EDITORA JUSPODIVM II |
Edição | 4° |
Ano da Edição | 2025 |
Autor | RAMOS, VITOR DE PAULA |
EAN13 | 9788544254790 |
ISBN | 9788544254790 |
Páginas | 368 |