Em 1979 ela era menina e seu coração batia forte muitas vezes. Eram tempos que davam vontade de fazer alguma coisa: publicar um jornalzinho na escola, divulgar abaixo-assinado, participar de passeatas, namorar os estudantes da República dos Argonautas. Casando mitologia e passado histórico, sem ideologia de mais e sem politização de menos, A autora criou um romance em que um fragmento da história recente do Brasil ganha a palpitação feliz e desarmada de uma adolescente de catorze anos.