Desde o ano de 2010, já não mais integro, institucionalmente, a academia universitária brasileira. Isso não obstante, a atividade acadêmica, em seu núcleo duro - pesquisa, reflexão, escritura, o teste do diálogo e a eventual, mas sempre rica, confrontação com os pares -, não cessou. Pelo contrário, posso dizer que se acentuou nesses 15 anos que marcam minha distância da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde lecionei por quase 20 anos, porque tive a sorte de encontrar, em minha caminhada profissional, com quem dialogar e seguir pensando, o que só em certa medida é atividade solitária.