O autor trata da função do Estado na socialização do risco, da insuficiência do Direito do Consumidor, ao menos o que denomina “tradicional”, e também a divisão dos riscos na sociedade contemporânea. As soluções propostas são equilibradas e o autor sustenta tese contrária à exclusão da responsabilidade civil pelo risco do desenvolvimento, a qual poderia ser admitida por exceção.
Com sólidos fundamentos, a obra apresenta contribuição original para análise de tema atual e relevante, o que muito enobrece minha atuação como Orientadora da Dissertação de Mestrado da qual a obra se origina, escrita por um autor jovem, sério e talentoso.
Silmara Juny de Abreu Chinellato
Professora Titular Sênior da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - Departamento de Direito Civil.