As medidas ocupacionais de proteção auditiva e a conscientização dos trabalhadores causaram evidente diminuição nas queixas e causas das ações por perdas auditivas. Porém, em contraposição, aumentaram as “agressões sonoras” aos ouvidos, pois o mundo se tornou mais ruidoso; as pessoas aumentaram o uso de fones de ouvido (vide os ocupantes dos ônibus de transporte das empresas); as “baladas” se tornaram rotineiras; os mais velhos se tornaram “trabalhadores idosos” continuando a acrescentar suas comorbidades; os produtos (incluindo medicamentos) potencialmente ototóxicos se multiplicaram; a “indústria das indenizações” continua ativa e os casos verdadeiros merecem boa perícia.