O desafio de compreender os limites e impasses do Tribunal do Júri como ele é, ou seja, sem os disparates imaginários e dentro das regras do jogo real, foi lançado por Juliano de Oliveira Leonel e Yuri Felix, dois professores que sabem o que é se sentar no lugar da defesa no Tribunal do Júri. O cuidado com que desenvolvem a incerteza do jogo processual demostra que não são amadores, nem se entregam a randomizações que deixam o acusado, sentado no banco dos réus, à mercê de táticas abusivas da acusação. Alexandre Morais da Rosa | Doutor em Direito (UFPR). Juiz de Direito (TJSC). Professor. Precisamos do tribunal do júri e precisamos de obras assim, que façam uma análise séria e crítica do instituto. O júri não pode ser extinto, é cláusula pétrea da Constituição. Também não deve ser extinto, porque é legítimo e necessário, sem falar que serve de inspiração para todos os demais procedimentos, pois, através dele podemos compreender o que é oralidade, concentração de atos, cultura de audiência e até mesmo de sistema acusatório. Mas ele precisa de mudanças? Com certeza. Temos muito o que melhorar, reinventar, para tornar nosso júri melhor. A presente obra consegue fazer uma recusa aos dois extremos (improdutivos), que são o amor incondicional e o ódio ao tribunal do júri. Ambos cegam e sedam os sentidos, impedindo uma análise séria, crítica e produtiva. Daí o grande valor deste livro. Aury Lopes Jr. | Doutor em Direito Processual Penal. Advogado, parecerista e conferencista.
Editora | EMAIS EDITORA E LIVRARIA JURIDICA |
Edição | 3ª |
Ano da Edição | 2024 |
Autor | LEONEL, JULIANO DE OLIVEIRA; FELIX, YURI |
EAN13 | 9786585073899 |
ISBN | 9786585073899 |
Páginas | 266 |